quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Peço a palavra

Peço a palavra para falar a nós ateus.
Queremos um mundo justo, onde todo o veneno religioso seja banido.
Queremos a paz, onde toda a discórdia entre religiões não nos afete mais.
Queremos respeito, onde um quebra cabeça monte uma só identidade, que não
nos divida entre maiores e menores.
Queremos um pouco mais de tudo, acreditamos na ciência e sempre
que possível não deixamos o ódio prevalecer, e quando ver, não apenas ver.
Queremos ser seres humanos, buscar todo o possível e impossível tipo de conhecimento, conhecer o por que de tudo. Conhecimento não é pecado, não é errado, Deus não nos fez como somos hoje, Deus não nos fez, somos um produto do tempo, onde os detalhes não caberiam onde agora estou escrevendo, mas agora cabe a dizer, que independente de onde ou de quem nós virmos, independente de que acreditamos, somos iguais e ao mesmo tempo diferentes, mas acredito que todos  buscamos a paz, e para haver paz deve se haver respeito, nada mais que isso, apenas respeito.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Nada mais

Estou sem tempo para entrar no computador, muita coisa para fazer
e sem tempo para escrever, mas espremi alguma coisa...
Não preciso de servidão, de veneno que queima momentâneamente.
A natureza humana é digna de sua perfeição e defeitos, somos o produto de um curto
período de tempo nesta vastidão. Rastejar por misericórdia não me faz feliz,
não me faz sorrir. Confeço: Não vejo e nem sinto nenhum tipo de validade em todos esses dogmas,
quando vejo que sabemos mais, menos sabemos, mas não quero respostas que me prendem as perguntas,
quero ser livre. Admirar toda a beleza que encanta os meus olhos, não é pecaminoso perante a verdade, cobiço tudo aquilo que me encanta, que nos encanta.
A felicidade é subjetiva demais para ser tabelada, pessoas não podem dizer por que motivos devemos
ser feliz, mas ver utilidade e não ver verdade não me faz feliz, vejo como uma traição a nossa consiência,
ao nosso intelecto.
Sou moral, somos morais, independente de nossas crenças. Para ser feliz não preciso de um tirano cruel
cuja a existência não existe prova, preciso de pessoas, de familia, de amigos, de verdade.
Não acredito em nada, mas ao mesmo tempo, acima de todas as coisas, acredito em nós, como seres humanos.