Todo dia - ou em casos de pessoas de “pouca fé”, alguns dias - pessoas param o que estão fazendo para ir à alguma seita ou até mesmo à sua própria residência. Eles vão rezar. Rezar é a pessoa colocar as palmas das mãos ligadas em frente ao seu rosto, fechar os olhos e fazer um ou mais pedidos, dependendo do comportamento que ela acha que tem ou da necessidade que ela passa. O que me intriga é que pessoas no mundo todo; de diferentes línguas, inclusive; rezam... O que você talvez se pergunte é: Será que Deus entende todas essa línguas, para poder realizar todos esse pedidos, que nós sabemos, são muitos? Aí alguém responde: Sim, ele entende, afinal ele é onisciente, não? Agora chegamos ao cerne da questão. Se ele é onisciente, ele sabe o que estamos desejando, sendo assim não precisaria que ninguém rezasse, bastava pensar, ou talvez, apenas querer. Então por que, como eu citei acima, pessoas param o que estão fazendo para ir rezar? Provavelmente iriam me responder: essas pessoas querem ir para sentir a presença (ou algo parecido) que não sentiriam se ficasse ali parados naquele “tédio”. Alguns talvez responderiam: Deus quer que nós nos reunamos e que façamos esse gestos representativos como forma de lealdade (ou coisa do tipo). Acho que as respostas não passariam dessas. A primeira resposta talvez seja uma questão de gosto, e não culparia, ninguém que não goste de ir à esses cultos, de pessoas de pouca fé. Pouca fé só porque rezar nem orar. Orar eu acho que entra nessa questão de um jeito ainda mais esquisito, e acho que não preciso nem explicar o porque. Já na segunda resposta, forma-se um paradigma, já que ele sabe quem é leal (ou outros adjetivos), até porque ele é onisciente.
"Se você rezar por chuva por bastante tempo, ela fatalmente cai. Se você rezar para que enxurradas se acalmem, elas fatalmente o farão. O mesmo acontece na ausência de preces."
Steve Allen